Em uma noite de futebol que teve suas emoções, o empate de 0 a 0 entre Cuiabá e Cruzeiro na Arena Pantanal deixou um gosto amargo para o atacante Deyverson, que esteve no centro de uma polêmica pós-jogo. No entanto, o que poderia ter sido apenas mais um capítulo de insatisfação se transformou em uma pequena saga de altos e baixos no mundo do futebol.
No calor dos minutos finais, Deyverson encontrou-se diante de uma oportunidade de ouro para marcar, uma bola que parecia pedir o toque final. No entanto, hesitação se interpôs, e ele optou por um passe lateral, e a chance se desvaneceu.
A frustração dos torcedores não se fez esperar, e suas críticas se tornaram parte do coro do estádio. Em vez de se encolher diante das ‘cornetas’, Deyverson optou por uma resposta irônica. Começou por fazer o gesto simbólico de um centroavante, o número 9, em referência ao seu desempenho no Brasileirão desta temporada. Mas a ironia foi rapidamente controlada pelo técnico António Oliveira.
Não contente em ficar em silêncio, o camisa 16 fez seu próximo movimento na “saga Deyverson”. Dirigiu-se à equipe de reportagem do canal Premiere, ignorando a escolha da assessoria do Cuiabá que havia designado Raniele para a entrevista. Deyverson pediu para ser o entrevistado, mas sua ousadia foi interrompida pela intervenção do clube e do técnico.
A noite se encerrou com Deyverson aplaudindo ironicamente os torcedores que o haviam criticado.
Esta história, como muitas no futebol, é uma narrativa de paixões, frustrações e ego. Deyverson, mesmo no centro das críticas, não se conteve e trouxe uma reviravolta inesperada ao drama pós-jogo. Uma noite que começou com um simples empate terminou com um atacante em destaque, não pelos gols, mas por sua resposta à pressão.
