Mano Menezes é o novo técnico do Corinthians. Um dia depois da demissão de Vanderlei Luxemburgo, o acordo entre clube e treinador foi selado para o retorno. Esta será a terceira passagem dele pelo Timão, nove anos após a última, em 2014. O vínculo vai até o fim de 2025, com salários de 800 mil reais mensais. As informações foram inicialmente publicadas pelo jornalista Samir Carvalho, do canal Café do Setorista.
Em 2014, Mano classificou o Timão para a Libertadores com a quarta colocação no Brasileirão daquele ano, mas acabou não permanecendo, sendo sucedido por Tite – outro nome desejado pela diretoria após a saída de Luxemburgo. Na ocasião, usou tom irônico na despedida para dizer que imaginava já saber quem seria o seu substituto, sem citar nominalmente Tite.
Tite, por sinal, era o principal desejo de torcedores corintianos, mas as negociações com ele não avançaram devido ao iminente acerto com o Flamengo, atendendo um antigo desejo pessoal e de sua comissão técnica de trabalhar no Rio de Janeiro.
Mano chega com a missão de evitar um rebaixamento no Brasileirão restando 14 rodadas para o término da competição e, principalmente, conduzir o Timão ao inédito título da Sul-Americana. A equipe mede forças diante do Fortaleza na próxima terça-feira, 3.
Após o empate por 1 a 1 no primeiro jogo, quem vencer o confronto passa para a decisão. Nova igualdade no placar leva a partida para as penalidades.
No TBT desta quinta-feira, 28, PLACAR relembrou a chegada do treinador gaúcho, em janeiro de 2008. Logo na apresentação, Mano disse frases como: “sempre sonhei em dirigir o Corinthians”, “temos a maior torcida do país” e “esta é minha casa”. Elas foram registradas em reportagem escrita pelo jornalista Luiz Augusto Simon, na edição 1315, publicada em fevereiro do mesmo ano.
O treinador iniciava ali a vitoriosa história no clube, marcada por duas passagens e pelas conquistas do Campeonato Brasileiro da Série B de 2008, do Paulista de 2009 e da Copa do Brasil de 2009. Na publicação, Mano ainda fazia planos do porvir em um Corinthians em crise, que tentava se reinventar para a disputa da segunda divisão nacional. Ao todo, 14 jogadores haviam sido contratados e 16 dispensados após a queda, o que deu ao treinador o trabalho de construir um plantel basicamente do zero.