A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, realizou uma entrevista coletiva em resposta aos protestos que visaram agências da Crefisa, patrocinadora máster do clube e de sua propriedade, que haviam se tornado alvo de críticas por parte de torcedores organizados. Entretanto, o pronunciamento de Pereira não passou despercebido e gerou uma controvérsia que não passou despercebida.
Paulo Serdan, ex-presidente da Mancha Verde, uma das principais torcidas organizadas do Palmeiras, expressou de forma contundente suas críticas à entrevista da atual mandatária do clube. Em suas redes sociais, ele não poupou palavras, qualificando Leila Pereira como “medíocre” e questionando seu conhecimento da história do clube alviverde.
Serdan ainda comparou a parceria entre o Palmeiras e a Crefisa à lendária colaboração com a Parmalat, afirmando que a última fez muito mais pelo clube, pois não se limitou a emprestar dinheiro. Em suas palavras, ele questionou o nível dos jogadores contratados atualmente em comparação com o da era Parmalat.
Além disso, Serdan fez alusão à declaração de Pereira de que, caso saísse do clube, o Palmeiras retornaria à segunda divisão, chamando essa afirmação de desrespeitosa à história da agremiação e ao comprometimento de seus torcedores. Ele concluiu sua crítica a Leila Pereira afirmando que ela desconhece a rica trajetória do Palmeiras, ressaltando que o amor ao clube é genuíno entre os torcedores e vai além das conquistas esportivas.
Essa polêmica entrevista da presidente do Palmeiras surge em meio a protestos e tensões na relação entre a torcida organizada e a Crefisa, que é patrocinadora e propriedade da própria Leila Pereira. Vale lembrar que 40 agências da Crefisa foram alvo de pichações de protesto contra a dirigente e também contra o diretor de futebol do clube, Anderson Barros.
Além disso, foi reportado que a operadora de crédito resolveu entrar com um processo contra a “Mancha Alvi Verde,” principal organizada da equipe, buscando reparação de danos em um cenário já conturbado no clube.