Chama Olímpica de Paris-2024: Uma Jornada Antiga Rumo à Modernidade

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A contagem regressiva para Paris-2024 ganha vida com a emblemática cerimônia de acendimento da chama olímpica, realizada nesta terça-feira (16) no Templo de Hera, em Olímpia, Grécia. Neste ritual ancestral, a chama sagrada foi acesa, dando início a uma jornada de relevo simbólico até a cerimônia de abertura dos Jogos.

Apesar do tempo nublado em Olímpia, que impediu o método tradicional de reflexão solar para acender o fogo, a organização preservou os ritos utilizando a chama do ensaio prévio da cerimônia. Este gesto mantém a autenticidade de uma tradição que remonta à Antiguidade.

O simbolismo da chama olímpica transcende o tempo, representando valores de paz e amizade que ecoam desde os antigos rituais gregos até os Jogos Modernos. O fogo é mais que uma luz; é um elo entre eras, um símbolo de pureza que une nações em um espírito de competição saudável.

A jornada da tocha começou com o atual campeão olímpico de remo, Stéfanos Doúskos, passando a chama para a lendária nadadora francesa Laure Manaudou. A tocha seguirá um trajeto emocionante pela Grécia, culminando em Atenas no Estádio Panatenaico em 26 de abril.

O próximo capítulo desta saga será a travessia do Mar Mediterrâneo no navio Belém, uma relíquia histórica. A chama olímpica navegará até Marselha em 8 de maio, iniciando então um revezamento épico por 400 cidades francesas, incluindo territórios ultramarinos.

Com mais de 10 mil condutores ao longo de sua jornada, a tocha finalmente iluminará a cerimônia de abertura em Paris, no dia 26 de julho. Este será o ponto culminante de uma odisseia transcontinental, preparando o terreno para 16 dias de competições e celebrações que unirão o mundo em Paris-2024.

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