No cenário esportivo do continente americano, os Jogos Pan-Americanos de 2023, realizados na capital chilena, se tornaram o palco de uma história singular. Lucas Calegari, um jornalista e membro do Movimento Verde Amarelo (MVA), testemunhou um capítulo de êxito no tênis brasileiro, um esporte que o encanta profundamente.
Calegari, natural do Acre, foi uma figura constante no Centro Deportivo de Tenis, acompanhando de perto a melhor campanha do Brasil na história do tênis em edições do Pan fora de seu território. O evento viu o país conquistar três medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze – um feito memorável, notavelmente superior ao desempenho anterior do Brasil na modalidade em Pans estrangeiros.
Para o jornalista de 29 anos, essa experiência representou a realização de um sonho. “É um sonho realizado, de verdade. Eu nem esperava conseguir assistir durante toda semana. Já estive duas vezes no Rio Open, mas lá é só masculino. Pude acompanhar também o feminino aqui, vi pela primeira vez Luisa e Laura, nossa dupla bronze olímpico, jogando e ganhando o ouro. Foi fantástico, eu tava vivendo um sonho”, compartilhou Calegari.
Lucas Calegari é apaixonado por esportes e tem um lugar especial em seu coração para o futebol, seguido de perto pelo basquete, mas o tênis conquistou seu afeto ao longo da última década, especialmente durante a era dourada do “Big 3” composto por Novak Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer. Desde então, sua paixão pelo esporte da raquete só cresceu, tornando-se uma parte fundamental de sua vida.
Como capitão do Movimento Verde Amarelo, Calegari faz parte de um grupo de cerca de 30 entusiastas que viajaram ao Chile para apoiar os atletas brasileiros. Embora ele tenha acompanhado várias modalidades esportivas, foi o tênis que o cativou verdadeiramente. O país alcançou uma campanha histórica em Santiago-2023, e Calegari destacou o emocionante sábado das finais de duplas como um dos momentos mais especiais de sua vida, testemunhando o ouro nas duplas masculinas e femininas.
O entusiasmo da torcida brasileira desempenhou um papel fundamental no desempenho dos tenistas do país em Santiago-2023. Laura Pigossi, medalhista de ouro no individual feminino, elogiou o apoio da torcida, descrevendo os brasileiros como “a melhor torcida do mundo.” A atmosfera de Copa Davis nas finais de duplas masculinas, em que Gustavo Heide e Marcelo Demoliner conquistaram o ouro, demonstrou a paixão e o envolvimento dos torcedores.
Após realizar muitos de seus sonhos, Lucas Calegari agora almeja assistir a um torneio de Grand Slam de perto. Seu torneio favorito é o Australian Open, e ele já passou noites inteiras assistindo às partidas. Ele teve o privilégio de assistir ao tênis nas Olimpíadas do Rio, testemunhando jogos épicos com jogadores icônicos. Sua jornada de apoio ao tênis brasileiro continuará na Billie Jean King Cup, uma espécie de Copa do Mundo do tênis feminino, em Brasília, onde o Brasil enfrentará a Coreia do Sul nos playoffs da competição.
Este capítulo na vida de Lucas Calegari ressalta o poder do esporte em inspirar paixões e unir pessoas em torno de objetivos comuns, um testemunho da beleza do esporte como força de conexão e transformação.