No mundo do futebol, as reviravoltas são tão frequentes quanto os gols, e o Botafogo viveu mais uma delas nesta terça-feira (3). Após mais um tropeço, Bruno Lage foi oficialmente desligado do comando da equipe. A pergunta que fica é: para onde o Glorioso se dirigirá agora?
Enquanto a diretoria busca a resposta, uma figura conhecida pelos torcedores alvinegros assume interinamente o leme: Lúcio Flávio. Ele assume o papel de timoneiro em um momento crítico, no qual o Botafogo ostenta sua melhor campanha na história do Campeonato Brasileiro de pontos corridos.
No entanto, a jornada que se apresenta para o Botafogo é mais desafiadora do que nunca. Para conquistar seu terceiro título no Brasileirão, o Glorioso terá que superar um tabu histórico que persiste desde que o torneio adotou o formato com 20 times nos pontos corridos, em 2006.
Nunca, nesse período, um time ergueu a taça com três técnicos diferentes ao longo de sua campanha. Quatro vezes, a história viu equipes campeãs com um técnico diferente daquele que começou a trajetória.
Em 2009, o Flamengo teve Cuca e Andrade no comando. Em 2018, o Palmeiras iniciou sua campanha com Roger Machado, mas decolou sob a batuta de Felipão. No ano seguinte, o Rubro-negro novamente começou o torneio com Abel Braga, mas conquistou o título com Jorge Jesus.
Em 2020, a história se repetiu com o Flamengo, começando a campanha sob o comando de Doménec Torrent e terminando com Rogério Ceni levantando a taça.
Agora, o Botafogo enfrenta esse desafio inédito em sua busca pelo título brasileiro. A mudança de comando pode ser um catalisador para uma virada surpreendente, ou talvez seja a peça que falta para encaixar o quebra-cabeça. A única certeza é que os olhos de todos os amantes do futebol estarão atentos a essa saga de superação do Glorioso.
