“Chama do Gasômetro”: Flamengo Recebe Sinal Verde, Mas Desafios Permanecem para o Novo Estádio

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A busca incessante do Flamengo por um novo lar ganhou novo fôlego, com a luz verde piscando na figura do presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira. O projeto de erguer um novo estádio na icônica região do Gasômetro, no coração portuário do Rio de Janeiro, avança, mas desafios ainda pairam sobre o horizonte rubro-negro.

Marcos Bodin, escolhido pessoalmente pelo presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, está à frente da empreitada. No entanto, seu aguardo pela definição da presidência da Caixa agora chega ao fim, com Carlos Vieira assumindo o posto.

Em entrevista ao O Globo, Vieira lançou luz sobre o papel da Caixa no projeto flamenguista. A condição? Rentabilidade. O presidente afirmou: “Se for rentável para a Caixa, vamos fazer. O Flamengo é um expoente do esporte brasileiro. Podemos fazer uma PPP (parceria público-privada), por exemplo, mas preciso entender melhor o projeto. Um negócio privado é sempre bem-vindo se for bom para a Caixa”.

O terreno do antigo Gasômetro, sob a administração da Caixa por meio de um fundo imobiliário, vislumbra-se como o local escolhido para o hipotético estádio. Landim já admitiu as tratativas com a Prefeitura, Governo Federal e Caixa, mas insiste que o processo está em estágio preliminar.

As palavras cautelosas de Landim, em 2022, ecoam a natureza delicada das negociações. O presidente ressaltou que o interesse existe, mas a jornada está em uma fase incipiente.

A incerteza persiste sobre a evolução dessas conversas. O Flamengo, atualmente no Maracanã, aguarda se as chamas do Gasômetro acenderão o caminho para um futuro estádio. No entanto, como nas disputas acirradas em campo, as negociações fora dele prometem ser uma batalha estratégica.

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